O site Estudar Fora fez uma lista de vantagens e desvantagens sobre estudar no exterior. Confira:

 

Prós:

  1. Flexibilidade e multidisciplinaridade: no sistema educacional brasileiro, os alunos precisam decidir, antes de entrar na faculdade, qual carreira seguirão. Em outros países, essa escolha pode ser mais flexível. Nos EUA, por exemplo, a filosofia de ensino de Liberal Arts permite ao estudante ter formação multidisciplinar e experimentar várias matérias antes de escolher qual será o seu major, ou seja, seu curso na graduação.
  1. Experiência internacional: a Oxford Economics conduziu uma pesquisa global com profissionais de recursos humanos e identificou quatro áreas que necessitam de novas competências profissionais. Uma dessas áreas é a de “operações globais”, com competências como habilidade de administrar equipes diversas, entendimento de mercados internacionais, capacidade de trabalhar em múltiplos locais no exterior e, domínio de línguas estrangeiras e sensibilidade cultural. Uma vivência no exterior contribuirá muito para que você desenvolver essas competências, essenciais ao atual cenário de globalização dos mercados e aumento da competitividade em nível global.
  1. Estudar nas melhores universidades do mundo: de acordo com o principal ranking universitário internacional, o Times Higher Education (THE), publicado em Londres, 44 das 100 melhores universidades do mundo ficam nos EUA. Outras 31 ficam na Europa. O Brasil tem apenas uma universidade no ranking, a USP.
  1. Vida no compus e atividades extracurriculares à disposição: em muitas universidades do exterior, os alunos vivem no campus da universidade. Com tantas atividades à disposição, o aluno tem mais possibilidade de desenvolver competências múltiplas, valorizadas pelo mercado.
  1. Crescimento pessoal e autonomia: um dos grandes ganhos com a experiência de estudar fora é o crescimento pessoal que a saída da zona de conforto proporciona. A autonomia é o principal ganho que a aluno terá.

 

Contras:

  1. Custos de estudar fora: os custos de estudar fora são superiores ao que estamos acostumados a pagar em universidades particulares no Brasil. Um ano de administração em Havard, por exemplo, custa entre R$115 mil a R$ 125 mil/ano. O mesmo curso na Fundação Getúlio Vargas, uma das mais renomadas do Brasil nessa área, é de R$ 32 mil ao ano.
  1. Dificuldades de adaptação cultural: a adaptação cultural em outro país pode representar muitos desafios. Comida, hábitos da nova cultura, clima e saudades da família e dos amigos são pontos que devem ser levados em conta.
  1. Estar fora do mercado brasileiro: estágios, participação em eventos e em cursos de aprimoramento profissional são atividades importantes para construção de currículo e principalmente networking, o que aumenta as chances de conseguir um emprego após a graduação. O risco de o aluno brasileiro perder laços com o Brasil, e isso impactar em seguida sua trajetória profissional, existe – exigindo atenção especial para reverter a situação.
  1. Validação do diploma: para ser válido no Brasil, o diploma de graduação de uma universidade fora precisa ser validado. O processo se dá por meio das universidades federais do pais, sendo que cada instituição tem um procedimento próprio. Esse processo costuma ser burocrático e pode exigir a realização de testes adicionais. Carreiras como direito e medicina são especialmente complicadas de se cursar no exterior, já que a diferença nos sistemas educacionais torna o processo de validação delas praticamente impossível.
  1. Atrasar seis meses a graduação: o calendário de graduação nos outros países, principalmente do hemisfério norte, é diferente do calendário acadêmico do Brasil. Aqui, o ano letivo da faculdade tem início entre fevereiro e março. Já nos EUA e na Europa, por exemplo, as aulas do ano letivo na faculdade iniciam-se em agosto ou setembro

 

Fonte: www.estudarfora.org.br